sábado, 14 de junho de 2008

Exercícios de concordância nominal 2.

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Gramática :: Concordância Nominal 2 Diga se as afirmações estão certas ou erradas: Atenção: Você tem de responder todos os testes para obter o resultado correto
Comprei calças cinza, blusas rosa-claras e camisas verde-escuras.

Certa Errada
Elas me disseram um muito obrigado entusiasmado.

Certa Errada
Na frase 'Ele estava só elaborando seu trabalho' há ambigüidade.

CertaErrada
Já foram incluídos no processo os depoimentos das testemunhas?

Certa Errada
As meninas ficaram meio preocupadas quando viram a porta meio aberta.

Certa Errada
É necessário cautela nesses negócios.

Certa Errada
Os brasileiros esperamos ansiosos a diminuição da miséria em nosso país.

CertaErrada
Já viajei por cidades as mais interessantes possível.

Certa Errada
O traficante foi preso com trezentas gramas de maconha.

Certa Errada
Temos argumentos bastantes para convencer o gerente.

Certa Errada

Dicas de concordância nominal 2.

Nesta coluna estudaremos as regras de concordância nominal que não foram inclusas na semana passada. Vamos a elas:1) Adjetivo / substantivoO adjetivo concorda com o substantivo a que se refere em gênero e número. Se a palavra que funciona como adjetivo for originalmente um substantivo, ficará invariável. Exemplos:Rosas vermelhas e jasmins pérolaTernos cinza e camisas amarelas2) Adjetivo compostoQuando houver adjetivo composto, apenas o último elemento concordará com o substantivo a que se refere; os demais ficarão na forma masculina, singular. Se um dos elementos for originalmente um substantivo, todo o adjetivo composto ficará invariável.Violetas azul-claras com folhas verde-musgoCalças rosa-claro e camisas verde-mar* Azul-marinho, azul-celeste, ultravioleta e qualquer adjetivo composto iniciado por cor-de-... são sempre invariáveis.* Os adjetivos compostos surdo-mudo e pele-vermelha têm os dois elementos flexionados.3) Obrigado / Mesmo / Próprio:Concordam com o elemento a que se referem:A menina disse, em nome de todas as garotas: Muito obrigadas.Elas mesmas conversaram conosco.A própria autora virá para o debate.Nota: Quando mesmo significar realmente, será advérbio, portanto ficará invariável. Exemplo:Os jovens resolveram mesmo a situação.4) Só / Sós"Só" será pluralizável, quando significar sozinhos, sozinhas; será invariável, quando significar apenas, somente. Exemplo:As garotas só queriam ficar sós. (Somente queriam ficar sozinhas)Nota: A locução a sós é invariável. Exemplo:Ela gostava de ficar a sós.5) Quite / Anexo / InclusoConcordam com o elemento a que se referem. Exemplo:Estamos quites com o Banco.As notas promissórias foram quites hoje pela manhã.Seguem anexas as certidões negativas.Inclusos, enviamos os documentos solicitados.6) MeioConcordará com o elemento a que se refere, quando significar metade. Será invariável, quando significar um pouco, mais ou menos. Exemplo:Ela estava meio (um pouco)nervosa, pois já era meio-dia e meia(hora), e seu filho ainda não havia chegado.7) Casa dois / Página vinteNumeral utilizado após substantivo, é cardinal (um, dois, três...). Do contrário, usa-se o numeral ordinal (primeiro, segundo, terceiro...). Exemplos:Estamos na segunda página.Arrancaram a página duzentos.8) É proibido entrada / É proibida a entradaQuando o sujeito for tomado em sua generalidade, sem qualquer determinante, o verbo ser - ou qualquer outro verbo de ligação - ficará no singular, e o predicativo do sujeito no masculino, singular.Se o sujeito vier determinado, a concordância do verbo e do predicativo será regular, ou seja, tanto o verbo quanto o predicativo concordarão com o determinante. Exemplo:Caminhada é bom para a saúde.Esta caminhada está boa.É proibido entrada de crianças.É proibida a entrada de crianças.Pimenta é bom?A pimenta é boa?9) Menos / PseudoSão palavras invariáveis. Pseudo será hifenizado quando a palavra seguinte se iniciar por H, R, S e Vogal. Exemplos:Havia menos violência antigamente.Aquelas garotas são pseudo-atletas.10) Muito / BastanteQuando modificarem substantivo, concordarão com ele. Quando modificarem verbo, adjetivo, ou outro advérbio, ficarão invariáveis.Se puderem ser substituídos por vários ou várias ficarão no plural (bastantes também pode ser substituído por suficientes); se puderem ser substituídos por bem, ficarão invariáveis. Exemplos:Bastantes(vários) alunos ficaram bastante(bem) irritados com o professor.Há testemunhas bastantes(suficientes) para incriminar o acusado.11) Tal qualTal concorda com o substantivo anterior, e qual, com o posterior. Exemplos:O filho é tal qual o pai.O filho é tal quais os pais.Os filhos são tais qual o pai.Os filhos são tais quais os pais.Nota: Se o elemento anterior é um verbo, tal fica invariável; se o elemento posterior é um verbo, qual fica invariável. Exemplos:Eles agem tal quais as ordens do pai.Eles agem tal qual forem as ordens do pai.11) GramaQuando representar unidade de massa, será masculino. Exemplos:Comprei duzentos gramas de presunto.Ele foi preso com um grama de cocaína.12) SilepseConcordância irregular, também chamada concordância figurada. É a que se opera não com o termo expresso, mas com outro termo latente, isto é, oculto, mentalmente subentendido.a) Silepse de gênero:São Paulo é linda. (Usa-se linda, por tratar-se da cidade de São Paulo)b) Silepse de número:Estaremos aberto nesse final de semana. (Usa-se aberto porque o que estará aberto será o estabelecimento)c) Silepse de pessoa:Os brasileiros estamos esperançosos. (Usa-se estamos, pois nós somos os brasileiros)13) Possível:Em frases enfáticas, como o mais, o menos, o melhor, o pior, possível concordará com o artigo. Exemplos:Conheci garotas o mais belas possível.Conheci garotas as mais belas possíveis.Pronto. Agora sim terminamos a concordância nominal. Estude bem essas regras e fale cada dia melhor a nossa língua. Até mais ver.

Exercícios de concordância nominal.

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Gramática :: Concordância Nominal Diga se as afirmações estão certas ou erradas: Atenção: Você tem de responder todos os testes para obter o resultado correto
O Brasil compra automóveis e frutas argentinos.

Certa Errada
Sempre julguei o gerente e a diretora competente.

Certa Errada
Sempre julguei competente o gerente e a diretora.

CertaErrada
Estava amassado o carro e a moto.

Certa Errada
Os presidentes brasileiros e paraguaios se encontraram ontem.

Certa Errada
Eram estranhos a expressão, a personalidade e os gestos.

Certa Errada
Ele domina a língua inglesa e francesa.

CertaErrada
Ela conservou limpo as mãos e o rosto durante o jogo.

Certa Errada
É muito dedicado o chefe e seus auxiliares.

Certa Errada
Deparei com fatos e situações inesperadas.

Certa Errada

dicas de concordância nominal 1.

Dicas de gramática Saiba como fazer a concordâncianominal da forma correta DÍLSON CATARINO *especial para o Fovest Online Na língua portuguesa, existem conceitos e regras complicados, pelo menos ao cidadão comum, que não está acostumado com a utilização da língua padrão, e sim com a linguagem cotidiana, solta, despreocupada. Por exemplo, com qual segurança o indivíduo usaria a frase escrita acima? "... conceitos e regras complicados" ou "... conceitos e regras complicadas"? Como saber o certo? Vamos, então, aos estudos: Quando dois ou mais substantivos forem qualificados por um só adjetivo, deve-se analisar se este funciona como adjunto adnominal ou como predicativo. Como chegar à resposta? Simples: substitua os substantivos por um pronome; se o adjetivo desaparecer com essa substituição, sua função será a de adjunto adnominal; se não desaparecer, será a de predicativo. Por exemplo: "Existem conceitos e regras complicados". Substituindo os substantivos por um pronome teremos "Eles existem", e não "Eles existem complicados". O adjetivo desapareceu com a substituição; é, então, adjunto adnominal. Já na frase "Considero os conceitos e as regras complicados". Substituindo os substantivos por um pronome teremos "Considero-os complicados". O adjetivo não desapareceu; é, então, predicativo. E como qualifica o objeto direto, denomina-se predicativo do objeto. ADJETIVO COMO ADJUNTO ADNOMINAL
Após os substantivos Quando o adjetivo funcionar como adjunto adnominal e estiver após os substantivos, tanto poderá concordar com a soma destes quanto concordar apenas com o elemento mais próximo. Por isso a frase apresentada inicialmente tanto poderá ser escrita "Existem conceitos e regras complicados" quanto "Existem conceitos e regras complicadas". Outros exemplos: "Ela escolheu coordenador e assistente péssima" ou "Ela escolheu coordenador e assistente péssimos"; "Encontrei colégios e faculdades ótimas" ou "Encontrei colégios e faculdades ótimos". O adjunto adnominal concordará apenas com o elemento mais próximo, se a qualidade pertencer somente a este (P. ex.: Comprei cerveja e carne bovina), se os substantivos forem sinônimos (P. ex.: Magoaram o povo e a gente brasileira) ou se formarem gradação (P. ex.: Foi um olhar, uma piscadela, um gesto estranho).
Antes dos substantivos Quando o adjetivo funcionar como adjunto adnominal e estiver antes dos substantivos, concordará apenas com o elemento mais próximo. Por exemplo: "Existem complicadas regras e conceitos"; "Ela escolheu péssima assistente e coordenador"; "Encontrei ótimas faculdades e colégios". Quando houver apenas um substantivo qualificado por dois ou mais adjetivos, haverá duas possibilidades de construção: colocar o substantivo no plural e enumerar os adjetivos no singular, ou colocar o substantivo no singular e, ao enumerar os adjetivos, também no singular, antepor um artigo a cada um, menos no primeiro deles. Por exemplo: "Ele estuda as línguas inglesa, francesa e alemã" ou "Ele estuda a língua inglesa, a francesa e a alemã"; "As seleções brasileira, italiana e argentina estão prontas para o torneio" ou "A seleção brasileira, a italiana e a argentina estão prontas para o torneio". ADJETIVO COMO PREDICATIVO
Com o verbo após o sujeito Se adjetivo funcionar como predicativo do sujeito, este concordará com a soma dos elementos. Por exemplo: "A casa e o quintal estavam abandonados"; "A casa e o quintal, abandonados, foram invadidos pelos garotos"; "Abandonados, a casa e o quintal foram invadidos pelos garotos".
Com o verbo antes do sujeito O predicativo do sujeito acompanhará a concordância do verbo, que tanto concordará com a soma dos elementos quanto com o mais próximo. Por exemplo: "Estava abandonada a casa e o quintal" ou "Estavam abandonados a casa e o quintal"; "Parecia perdida a garota e os irmãozinhos" ou "Pareciam perdidos a garota e os irmãozinhos". ADJETIVO COMO PREDICATIVO DO OBJETO É mais aconselhável concordar com a soma dos substantivos. Por isso o mais indicado é "Considero os conceitos e as regras complicados", "Tenho como irresponsáveis o chefe do setor e seus subordinados" e "Julgo culpados pela derrota o treinador e os jogadores". Há gramáticos, porém, que admitem a concordância apenas com o elemento mais próximo. Pronto. Essa foi a primeira parte dos estudos da concordância nominal. Na próxima semana, continuaremos a matéria. Até mais ver.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Batalha dos gurarapes.





Batalha dos Montes Guararapes
Com a chegada da grande frota holandesa, veio levantar os ânimos dos moradores de Recife que viviam sofrendo com muito sacrifício, e para desafogara cidade dos inimigos foi armada uma expedição por Sigemundt Von Schkopp com o objetivo de atacar Muribeca centro abastecedor de mantimentos do Arraial Novo de Bom Jesus aonde os invasores portugueses haviam se estabelecidos e retomado o Cabo de Santo Agostinho na ilha de Antônio Vaz. Com o Mestre de Campo General Francisco Barreto tomando conhecimento dos planos de Schkopp, posicionou suas tropas nos Montes Guararapes aguardando os inimigos para batalha no caminho para Muribeca, mesmo tendo um efetivo menor, que divididos nos terços e companhia de João Fernandes Vieira, André Vidal de Negreiro e Henrique Dias e Felipe Camarão,que levados pelo ideal da libertação de Pernambuco e com uma decisão muito grande de combate.
Na manhã do dia 19 de Abril a companhia de André Vidal de Negreiro lançou-se a luta contra os soldados holandeses que com os seus canhões conseguia vencer os invasores sem grandes dificuldades, enquanto Henrique Dias recuava devido aos ataques dos holandeses e por causa deste sucesso os soldados holandeses seguiram incendiando e depredando tudo pelo seus caminhos, até quando André Vidal de Negreiro o grande herói paraibano em nova carga, marcha contra os soldados holandeses que ao final de muita luta acaba por vencer aos inimigos que fugiram para uma colina a procura de abrigo as vistas dos portugueses e em nova carga, avançou contra os soldados de Schkopp que após muita lutas encontrava-se gravemente ferido em combate e vencido pêlos independentes e os poucos sobreviventes ao cair da noite fugiram para as colinas em procura de abrigo e durante a madrugada por ordem de Schkopp retiraram-se do campo de batalha e rumaram para a cidade de Recife. Foi realmente uma grande vitoria para as causas portuguesas, libertando as terras das mãos holandesas pêlos independentes que passaram a apertar cada vez mais o cerco em torno da Cidade de Recife aonde os holandeses se conservavam senhores absolutos devido a sua esquadra que lhes garantiam o abastecimento. A verdade e que a esquadra de With só atrapalhava a entrada e saída dos navios mercantes portugueses na baia de Todos os Santos e se restringiram aos combates no litoral perto de Salvador, por este motivo foi que a esquadra baiana sob o comando de Salvador Correia de Sá navegou para a África Ocidental sem encontrar obstáculo, de onde seguiu para Angola e São Tomé reconsquistandoas para o Rei de Portugal Dom João IV. Nesta época na Europa era firmado um tratado de paz e para fugir de um ultimato e para acabar com o estado de guerra, o Rei Dom João IV comunicou-se com o Conselho dos XIX que ele estava disposto a negociar com a Companhia das Índias Ocidentais a compra da Nova Holanda; a proposta levada por Francisco Souza Coutinho foi imediatamente recusada pêlos holandeses. que fizeram uma contra proposta ao monarca: que Portugal entregasse todas as colônias conquistada e que fosse efetuado um pagamento a titulo de indenização no valor de trezentos mil cruzados pêlos danos causados e que o monarca desse o direito de ocupação na Bahia e da Ilha Terceira dos Açores e impuseram ao rei que ele repudiasse formalmente a revolução pernambucana e que fossem ressarcidos de todo o dinheiro gasto nas expedições auxiliadoras enviadas aos territórios perdidos em combate. Em Lisboa o Rei Dom João IV em sua fraqueza e por conselho de seu confessor o Padre Jesuíta Antônio Vieira, achava-se o monarca inclinado em aceitar as condições apresentadas pêlos holandeses porém o orgulho nacional do povo português levantou-se contra a condescendência de Dom João IV e exigiram o rompimento das humilhantes negociações, então o Padre Antônio Vieira em seu memorial "Papel Forte" expôs todos os fundamentos em favor da restituição de Pernambuco aos holandeses, porém os conselheiros do rei não o deixaram se levar pêlos fatos a ele expostos pelo Padre Antônio Vieira. Tendo em vista a situação o soberano mudou o seu comportamento em relação as propostas dos holandeses, e no início de do ano de 1649 respondeu aos diretores da Companhia das Índias Ocidentais, que em resposta a negativa do monarca português os diretores da companhia ordenaram que o Governador de Recife tentasse o rompimento do cerco impostos pêlos portugueses a Cidade de Recife e para o posto de Schkopp que fora ferido em combate foi nomeado o Coronel Van Den Brinck que com três mil quinhentos e dez homens e algumas peças de artilharia recebeu ordem para desalojar o acampamento das tropas de Francisco Barreto de Menezes nos Montes Guararape, aonde chegou ao entardecer do dia 18 de Fevereiro de 1649 e se alinhou para batalha.
Porém ao cair da noite, as tropas de Barreto contornaram a colina e atacaram a retaguarda dos holandeses, quando alguns batalhões ofereceram resistência aos atacantes porém a maioria da tropa se pós em fuga, deixando para traz toda a bateria de campo e um enorme número de armamento e muitos soldados feridos, prisioneiros e mortos e entre os mortos se encontrava o Comandante Brinck e o chefe Tapuias Pero Poty. A vitoria dos patriotas foi ainda maior que a do ano de 1648. E devido a esta vitoria, uma terrível depressão abateu nas guarnições holandesas e na população civil de Recife e quanto mais porque a esquadra de With ficara inteiramente condenada a inatividade por falta de homens, provisões e pelas péssimas condições em que se encontravam os seus navios, porém os diretores da Companhia das Índias Ocidentais cobravam de With mais ações em seus atos e devido a esta motivo With respondeu aos conselheiro; que não cabia a ele a culpa, se a fatalidade desabava sobre Recife, que o culpado eram eles os diretores porque sem dinheiro, homens, mantimentos e armamento não podiam sustentar a posse de Recife e colocou a disposição o seu cargo.

E no principio de Novembro embarcaram para a Holanda o conselheiro Beaumont, o Coronel Van Den Brade e o Almirante Witte Corneliszoon de With, e em Recife os conselheiros e os cidadões civis ficaram indignados com a atitude de With que deixara de cumprir com o seu dever, só se lembrando do seu bem estar, porque com a sua atitude ele havia colocado a conquista holandesa em perigo. O General Francisco Barreto de Menezes sabedor das condições em que se encontravam os armazéns holandeses, não pode tirar proveito da grande vitoria e sabedor que as suas tropas eram suficientes para um assalto final a capital da colônia holandesa, porém não convinha tomar a cidade só por terra, pois a capitulação holandesa só poderia ser imposta por meio de uma operação em conjunto entre as tropas de terra e de uma esquadra de bloqueio, para então poder exercer uma pressão mais vigorosa por mar.

quando o galeão do vice almirante português foi atacado por navios de guerra holandês e pelas fortalezas da cidade, pois os mesmos pensavam que a esquadra portuguesa fosse atacar a cidade. E devido a criação da Companhia Geral de Comércio em Lisboa, o Alto Poderes na Holanda notificaram aos diretores das duas companhias holandesas para que considerasse como presas marítimas nas respectivas zonas de competência todo e qualquer navios mercante português, porque a trégua de dez anos ajustada com Portugal já havia se expirado e pelo descontentamento reinante em Haia contra o reino de Portugal, e se percebendo que era dever de honra acudir a colônia.
Nesta época, em Portugal o Rei Dom João IV havia conferido a concessão e outorgado o privilegio do trafego marítimo e mercantil brasileiro a Companhia Geral de Comércio criada por negociantes em Lisboa organizada no modelo das companhias de comércio holandês que sob o comando do novo Governador Geral Baiano João Rodrigues de Vasconcelos, Conde de Castelo Melhor e Pedro Jacques de Magalhães fez a sua primeira viagem em 4 de Novembro de 1649 com quarenta naus que sem o assédio dos corsários holandeses chegaram a costa de Pernambuco justamente no dia em que se comemorava o aniversário da segunda Batalha dos Guararapes
Quando o galeão do vice almirante português foi atacado por navios de guerra holandês e pelas fortalezas da cidade, pois os mesmos pensavam que a esquadra portuguesa fosse atacar a cidade. E devido a criação da Companhia Geral de Comércio em Lisboa, o Alto Poderes na Holanda notificaram aos diretores das duas companhias holandesas para que considerasse como presas marítimas nas respectivas zonas de competência todo e qualquer navios mercante português, porque a trégua de dez anos ajustada com Portugal já havia se expirado e pelo descontentamento reinante em Haia contra o reino de Portugal, e se percebendo que era dever de honra acudir a colônia. Por estas razões resolveram preparar uma esquadra auxiliadora e ao novo embaixador português Antônio de Souza de Macedo impuseram as seguintes condições; um pagamento de três milhões de cruzados a título de indenização, permissão para que um determinado número de navios mercantes holandeses continuassem a trafegar ao Brasil e que Portugal desistisse do comércio de sal em Setúbal em favor dos holandeses e declararam ao embaixador português que devido as atitudes hostis dos portugueses aos cidadões holandeses residente no Brasil o Estado Geral havia por bem proibir que qualquer cidadão português fixasse residência na Holanda e entregaram a Antônio Souza de Macedo o seu passaporte e chamaram de volta a Haia o embaixador holandês em Lisboa, apesar de todas estas medidas, o estado maior não tinha a menor intenção de guerra. Porque o perigo de uma guerra naval anglo-holandesa tomava um aspecto ameaçador para a Holanda o que obrigou a fortalecer o seu poder marítimo com transformações de todos os barcos mercantes disponível em navios de guerra e devido a estas circunstância, tornavasse impossível em se cogitar qualquer expedição auxiliadora para o Brasil. Os comissários Henssen, Hamel e Abrãao de Azevedo a partir de Abril de 1652 percebendo que os fatos surgidos nas relações entre a Inglaterra e os países baixos estavam conviquitos que a mobilização das forças navais holandesas contra a Inglaterra só poderiam trazer conseqüência desfavoráveis para a Nova Holanda; devido as ordens recebidas dois navios de guerra retornaram a Holanda, com isto no decorrer dos tempos os moradores de Recife passarama desfrutar de uma situação cada vez mais desfavoráveis inclusive sofrendo ações de aprisionamento de barcos por navios corsários ingleses. A guerra contra a Inglaterra estava exigindo da Holanda muita economia por este motivo os três comissários viajaram até a Holanda afim de expor detalhadamente a situação reinante na Nova Holanda, porém a guerra estava exigindo muito da Alta Corte por isto não permitia que fossem destinado nenhum socorro ao Brasil, então rumaram para Lisboa aonde não tiveram nenhum sucesso em suas solicitações.
O Rei Dom João IV se aproveitando de que a frota naval holandesa estar presa em águas pátria, que com isto afastava no momento uma possível guerra com Portugal, se negou a continuar desempenhando o papel de servo, dedicado dos Estados Gerais, muito ao contrario ordenou aos comandantes das frotas da Companhia Geral de Comércio que fizessem diante de Recife uma demonstração de força em desafio aos navios holandeses, devido a estas ordens partiram em 20 de Dezembro de 1653 uma esquadra composta de sessenta navios bem aparelhados sob o comando de Pedro Jacques de Magalhães e Francisco de Brito Freyre que ao chegarem em Recife foram saudados com grande jubilo pêlos portugueses ali residente, pois eles estavam agora conviquitos de que havia chegado a hora de acabar com o domínio dos holandeses.
Apesar da proibição impostas aos comandantes da esquadra de se unirem aos rebeldes da Bahia; Barreto e Vieira a eles reuniram para arquitetar um plano de ataque, em 15 de Janeiro de 1654 levaram ao ataque os fortes externos de Recife em parte defendida com muita bravura foram rapidamente capitulando uma após a outra aonde Schlopp não se deixava abater mostrando-se decisivo em sustentar Recife até a última conseqüência. Quando o desespero chegava ao auge na cidade de Recife, ancorava na foz do rio paraíba um navio cargueiro das Companhia das Índias Orientais sem ser percebido pêlos navios portugueses que se destinava a Bavária, que devido aos ventos desfavoráveis haviam impedidos de seguir o seu rumo. Em seu carregamento constava dinheiro e material bélico; porém um barqueiro do rio paraíba sem ser percebido, levou ao capitão e ao sobre cargo do navio Westvriesland uma carta do presidente do conselho da Nova Holanda que relatava a situação em que se encontrava a cidade de Recife e solicitava que fosse doada ao comandante do Forte Cabedelo o Coronel Houthain de quarenta a cinqüenta mil florins e vinte mil libras de pólvora e grande quantidade de chumbo devido a situação em que se encontravam em Recife, Houthain também enviou um emissário junto a Francisco Barreto de Menezes para negociar uma rendição em que os holandeses diziam que estavam prontos para evacuar a cidade, assim como todas as posições e zonas litorâneas até então ainda mantidas em Itamaracá, na Paraíba, no Rio Grande do Norte e no Ceará e de entregar aos libertadores vitoriosos os canhões, munições e armas e de que fossem garantida a livre retirada das tropas com honras militares. e por este acordo ainda foi concedido aos soldados e civis que ficassem com os seus moveis e lhes foi colocado a disposição alguns navios para que pudessem retornar a Holanda, aos portugueses, judeus, mulatos, negros e índios partidários dos holandeses foram a eles concedido plena anistia e foi permitido aos israelitas e aos católicos que continuassem a morar no país e que os mesmos seriam tratados da mesma maneira do que em Portugal.
No dia 27 de Janeiro, Vieira entrou na cidade comandando a vanguarda e no dia seguinte Francisco Barreto de Menezes e André Vidal de Negreiro que como perfeitos cavaleiros receberam a cidade das mãos do Mestre de Campo o General Schkopp e dos conselheiros de onde seguiram para o palácio governamental, e para cumprimento das condições da capitulação e recebimento do inventário da cidade, ficaram em Recife três funcionários que o conselho incumbira de vender em hasta pública os negros pertencentes a Holanda e enviar para a metrópole o acervo da Nova Holanda.
Em 19 de Março, André Vidal de Negreiro transmitiu pessoalmente ao monarca Dom João IV a notícia da entrada em Recife e a libertação em definitivo de Pernambuco o que causou grande jubilo em Portugal e o rei conferiu aos chefes da campanha libertadora as mais altas distinções. Na Holanda entretanto reinava profunda indignação pêlos acontecimentos ocorridos no norte brasileiro, o povo holandês extravasou toda a sua cólera sobre o bravo General Schkopp que mesmo ferido em combate se manteve em seu posto até o último dia, foi preso como um criminoso perigoso enquanto que Schoonenborch e Haex foram internados em suas casas e mantidos sob rigorosa vigilância sob acusações de não terem empregados de todos os meios para manutenção de Recife e dos fortes do Norte brasileiro, a batalha pela posse do norte brasileiro foi muito sangrenta até o seu final com a Espanha, a França, a Inglaterra e a Holanda porém os patriotas portugueses souberam defender honrosamente o seu domínio sob a colônia sul americana com a grande vitoria final. Em 21 de Janeiro de 1654 após a vitória das forças independentes, se deu a assinatura da capitulação holandesa na Campina do Taborda que foi assinada pelo Conselheiro Gisberth With, peo presidente dos escabinos Huybrecht Brest e pelo Capitão Walter Van Loo e pêlos portuguesa a rendição foi assinada pelo Auditor Geral Francisco Neves Moreira, pêlos Capitães Manoel Gonçalves Correia e Afonso de Albuquerque, as negociações de paz entre Portugal e os Estados Gerais dos Países Baixo se prolongaram até 1661, quando finalmente se celebrou em Haia o Tratado de Paz que pós termo as longas e difíceis discussões com a desistência em definitivo dos holandeses das terras brasileiras por eles ocupadas durante trinta anos no período de 1624 a 1654, mediante o pagamento de uma indenização de quatro milhões de cruzados realizado da seguinte maneira: cabendo ao Brasil a quota de um milhão novecentos e vinte mil cruzados para serem pagas em dezesseis anos, mais vinte mil cruzados de contribuição para o dote da infante Dona Catarina de Bragança filha de Dom João IV dada em casamento ao Rei Carlos II da Inglaterra, e pela restituição da artilharia apreendidas em combates e alguns favores comerciais notadamente com o açúcar do BrasBatalha dos Montes Guararapes
Com a chegada da grande frota holandesa, veio levantar os ânimos dos moradores de Recife que viviam sofrendo com muito sacrifício, e para desafogara cidade dos inimigos foi armada uma expedição por Sigemundt Von Schkopp com o objetivo de atacar Muribeca centro abastecedor de mantimentos do Arraial Novo de Bom Jesus aonde os invasores portugueses haviam se estabelecidos e retomado o Cabo de Santo Agostinho na ilha de Antônio Vaz. Com o Mestre de Campo General Francisco Barreto tomando conhecimento dos planos de Schkopp, posicionou suas tropas nos Montes Guararapes aguardando os inimigos para batalha no caminho para Muribeca, mesmo tendo um efetivo menor, que divididos nos terços e companhia de João Fernandes Vieira, André Vidal de Negreiro e Henrique Dias e Felipe Camarão,que levados pelo ideal da libertação de Pernambuco e com uma decisão muito grande de combate.
Na manhã do dia 19 de Abril a companhia de André Vidal de Negreiro lançou-se a luta contra os soldados holandeses que com os seus canhões conseguia vencer os invasores sem grandes dificuldades, enquanto Henrique Dias recuava devido aos ataques dos holandeses e por causa deste sucesso os soldados holandeses seguiram incendiando e depredando tudo pelo seus caminhos, até quando André Vidal de Negreiro o grande herói paraibano em nova carga, marcha contra os soldados holandeses que ao final de muita luta acaba por vencer aos inimigos que fugiram para uma colina a procura de abrigo as vistas dos portugueses e em nova carga, avançou contra os soldados de Schkopp que após muita lutas encontrava-se gravemente ferido em combate e vencido pêlos independentes e os poucos sobreviventes ao cair da noite fugiram para as colinas em procura de abrigo e durante a madrugada por ordem de Schkopp retiraram-se do campo de batalha e rumaram para a cidade de Recife. Foi realmente uma grande vitoria para as causas portuguesas, libertando as terras das mãos holandesas pêlos independentes que passaram a apertar cada vez mais o cerco em torno da Cidade de Recife aonde os holandeses se conservavam senhores absolutos devido a sua esquadra que lhes garantiam o abastecimento. A verdade e que a esquadra de With só atrapalhava a entrada e saída dos navios mercantes portugueses na baia de Todos os Santos e se restringiram aos combates no litoral perto de Salvador, por este motivo foi que a esquadra baiana sob o comando de Salvador Correia de Sá navegou para a África Ocidental sem encontrar obstáculo, de onde seguiu para Angola e São Tomé reconsquistandoas para o Rei de Portugal Dom João IV. Nesta época na Europa era firmado um tratado de paz e para fugir de um ultimato e para acabar com o estado de guerra, o Rei Dom João IV comunicou-se com o Conselho dos XIX que ele estava disposto a negociar com a Companhia das Índias Ocidentais a compra da Nova Holanda; a proposta levada por Francisco Souza Coutinho foi imediatamente recusada pêlos holandeses. que fizeram uma contra proposta ao monarca: que Portugal entregasse todas as colônias conquistada e que fosse efetuado um pagamento a titulo de indenização no valor de trezentos mil cruzados pêlos danos causados e que o monarca desse o direito de ocupação na Bahia e da Ilha Terceira dos Açores e impuseram ao rei que ele repudiasse formalmente a revolução pernambucana e que fossem ressarcidos de todo o dinheiro gasto nas expedições auxiliadoras enviadas aos territórios perdidos em combate. Em Lisboa o Rei Dom João IV em sua fraqueza e por conselho de seu confessor o Padre Jesuíta Antônio Vieira, achava-se o monarca inclinado em aceitar as condições apresentadas pêlos holandeses porém o orgulho nacional do povo português levantou-se contra a condescendência de Dom João IV e exigiram o rompimento das humilhantes negociações, então o Padre Antônio Vieira em seu memorial "Papel Forte" expôs todos os fundamentos em favor da restituição de Pernambuco aos holandeses, porém os conselheiros do rei não o deixaram se levar pêlos fatos a ele expostos pelo Padre Antônio Vieira. Tendo em vista a situação o soberano mudou o seu comportamento em relação as propostas dos holandeses, e no início de do ano de 1649 respondeu aos diretores da Companhia das Índias Ocidentais, que em resposta a negativa do monarca português os diretores da companhia ordenaram que o Governador de Recife tentasse o rompimento do cerco impostos pêlos portugueses a Cidade de Recife e para o posto de Schkopp que fora ferido em combate foi nomeado o Coronel Van Den Brinck que com três mil quinhentos e dez homens e algumas peças de artilharia recebeu ordem para desalojar o acampamento das tropas de Francisco Barreto de Menezes nos Montes Guararape, aonde chegou ao entardecer do dia 18 de Fevereiro de 1649 e se alinhou para batalha.
Porém ao cair da noite, as tropas de Barreto contornaram a colina e atacaram a retaguarda dos holandeses, quando alguns batalhões ofereceram resistência aos atacantes porém a maioria da tropa se pós em fuga, deixando para traz toda a bateria de campo e um enorme número de armamento e muitos soldados feridos, prisioneiros e mortos e entre os mortos se encontrava o Comandante Brinck e o chefe Tapuias Pero Poty. A vitoria dos patriotas foi ainda maior que a do ano de 1648. E devido a esta vitoria, uma terrível depressão abateu nas guarnições holandesas e na população civil de Recife e quanto mais porque a esquadra de With ficara inteiramente condenada a inatividade por falta de homens, provisões e pelas péssimas condições em que se encontravam os seus navios, porém os diretores da Companhia das Índias Ocidentais cobravam de With mais ações em seus atos e devido a esta motivo With respondeu aos conselheiro; que não cabia a ele a culpa, se a fatalidade desabava sobre Recife, que o culpado eram eles os diretores porque sem dinheiro, homens, mantimentos e armamento não podiam sustentar a posse de Recife e colocou a disposição o seu cargo.

E no principio de Novembro embarcaram para a Holanda o conselheiro Beaumont, o Coronel Van Den Brade e o Almirante Witte Corneliszoon de With, e em Recife os conselheiros e os cidadões civis ficaram indignados com a atitude de With que deixara de cumprir com o seu dever, só se lembrando do seu bem estar, porque com a sua atitude ele havia colocado a conquista holandesa em perigo. O General Francisco Barreto de Menezes sabedor das condições em que se encontravam os armazéns holandeses, não pode tirar proveito da grande vitoria e sabedor que as suas tropas eram suficientes para um assalto final a capital da colônia holandesa, porém não convinha tomar a cidade só por terra, pois a capitulação holandesa só poderia ser imposta por meio de uma operação em conjunto entre as tropas de terra e de uma esquadra de bloqueio, para então poder exercer uma pressão mais vigorosa por mar.

quando o galeão do vice almirante português foi atacado por navios de guerra holandês e pelas fortalezas da cidade, pois os mesmos pensavam que a esquadra portuguesa fosse atacar a cidade. E devido a criação da Companhia Geral de Comércio em Lisboa, o Alto Poderes na Holanda notificaram aos diretores das duas companhias holandesas para que considerasse como presas marítimas nas respectivas zonas de competência todo e qualquer navios mercante português, porque a trégua de dez anos ajustada com Portugal já havia se expirado e pelo descontentamento reinante em Haia contra o reino de Portugal, e se percebendo que era dever de honra acudir a colônia.
Nesta época, em Portugal o Rei Dom João IV havia conferido a concessão e outorgado o privilegio do trafego marítimo e mercantil brasileiro a Companhia Geral de Comércio criada por negociantes em Lisboa organizada no modelo das companhias de comércio holandês que sob o comando do novo Governador Geral Baiano João Rodrigues de Vasconcelos, Conde de Castelo Melhor e Pedro Jacques de Magalhães fez a sua primeira viagem em 4 de Novembro de 1649 com quarenta naus que sem o assédio dos corsários holandeses chegaram a costa de Pernambuco justamente no dia em que se comemorava o aniversário da segunda Batalha dos Guararapes
Quando o galeão do vice almirante português foi atacado por navios de guerra holandês e pelas fortalezas da cidade, pois os mesmos pensavam que a esquadra portuguesa fosse atacar a cidade. E devido a criação da Companhia Geral de Comércio em Lisboa, o Alto Poderes na Holanda notificaram aos diretores das duas companhias holandesas para que considerasse como presas marítimas nas respectivas zonas de competência todo e qualquer navios mercante português, porque a trégua de dez anos ajustada com Portugal já havia se expirado e pelo descontentamento reinante em Haia contra o reino de Portugal, e se percebendo que era dever de honra acudir a colônia. Por estas razões resolveram preparar uma esquadra auxiliadora e ao novo embaixador português Antônio de Souza de Macedo impuseram as seguintes condições; um pagamento de três milhões de cruzados a título de indenização, permissão para que um determinado número de navios mercantes holandeses continuassem a trafegar ao Brasil e que Portugal desistisse do comércio de sal em Setúbal em favor dos holandeses e declararam ao embaixador português que devido as atitudes hostis dos portugueses aos cidadões holandeses residente no Brasil o Estado Geral havia por bem proibir que qualquer cidadão português fixasse residência na Holanda e entregaram a Antônio Souza de Macedo o seu passaporte e chamaram de volta a Haia o embaixador holandês em Lisboa, apesar de todas estas medidas, o estado maior não tinha a menor intenção de guerra. Porque o perigo de uma guerra naval anglo-holandesa tomava um aspecto ameaçador para a Holanda o que obrigou a fortalecer o seu poder marítimo com transformações de todos os barcos mercantes disponível em navios de guerra e devido a estas circunstância, tornavasse impossível em se cogitar qualquer expedição auxiliadora para o Brasil. Os comissários Henssen, Hamel e Abrãao de Azevedo a partir de Abril de 1652 percebendo que os fatos surgidos nas relações entre a Inglaterra e os países baixos estavam conviquitos que a mobilização das forças navais holandesas contra a Inglaterra só poderiam trazer conseqüência desfavoráveis para a Nova Holanda; devido as ordens recebidas dois navios de guerra retornaram a Holanda, com isto no decorrer dos tempos os moradores de Recife passarama desfrutar de uma situação cada vez mais desfavoráveis inclusive sofrendo ações de aprisionamento de barcos por navios corsários ingleses. A guerra contra a Inglaterra estava exigindo da Holanda muita economia por este motivo os três comissários viajaram até a Holanda afim de expor detalhadamente a situação reinante na Nova Holanda, porém a guerra estava exigindo muito da Alta Corte por isto não permitia que fossem destinado nenhum socorro ao Brasil, então rumaram para Lisboa aonde não tiveram nenhum sucesso em suas solicitações.
O Rei Dom João IV se aproveitando de que a frota naval holandesa estar presa em águas pátria, que com isto afastava no momento uma possível guerra com Portugal, se negou a continuar desempenhando o papel de servo, dedicado dos Estados Gerais, muito ao contrario ordenou aos comandantes das frotas da Companhia Geral de Comércio que fizessem diante de Recife uma demonstração de força em desafio aos navios holandeses, devido a estas ordens partiram em 20 de Dezembro de 1653 uma esquadra composta de sessenta navios bem aparelhados sob o comando de Pedro Jacques de Magalhães e Francisco de Brito Freyre que ao chegarem em Recife foram saudados com grande jubilo pêlos portugueses ali residente, pois eles estavam agora conviquitos de que havia chegado a hora de acabar com o domínio dos holandeses.
Apesar da proibição impostas aos comandantes da esquadra de se unirem aos rebeldes da Bahia; Barreto e Vieira a eles reuniram para arquitetar um plano de ataque, em 15 de Janeiro de 1654 levaram ao ataque os fortes externos de Recife em parte defendida com muita bravura foram rapidamente capitulando uma após a outra aonde Schlopp não se deixava abater mostrando-se decisivo em sustentar Recife até a última conseqüência. Quando o desespero chegava ao auge na cidade de Recife, ancorava na foz do rio paraíba um navio cargueiro das Companhia das Índias Orientais sem ser percebido pêlos navios portugueses que se destinava a Bavária, que devido aos ventos desfavoráveis haviam impedidos de seguir o seu rumo. Em seu carregamento constava dinheiro e material bélico; porém um barqueiro do rio paraíba sem ser percebido, levou ao capitão e ao sobre cargo do navio Westvriesland uma carta do presidente do conselho da Nova Holanda que relatava a situação em que se encontrava a cidade de Recife e solicitava que fosse doada ao comandante do Forte Cabedelo o Coronel Houthain de quarenta a cinqüenta mil florins e vinte mil libras de pólvora e grande quantidade de chumbo devido a situação em que se encontravam em Recife, Houthain também enviou um emissário junto a Francisco Barreto de Menezes para negociar uma rendição em que os holandeses diziam que estavam prontos para evacuar a cidade, assim como todas as posições e zonas litorâneas até então ainda mantidas em Itamaracá, na Paraíba, no Rio Grande do Norte e no Ceará e de entregar aos libertadores vitoriosos os canhões, munições e armas e de que fossem garantida a livre retirada das tropas com honras militares. e por este acordo ainda foi concedido aos soldados e civis que ficassem com os seus moveis e lhes foi colocado a disposição alguns navios para que pudessem retornar a Holanda, aos portugueses, judeus, mulatos, negros e índios partidários dos holandeses foram a eles concedido plena anistia e foi permitido aos israelitas e aos católicos que continuassem a morar no país e que os mesmos seriam tratados da mesma maneira do que em Portugal.
No dia 27 de Janeiro, Vieira entrou na cidade comandando a vanguarda e no dia seguinte Francisco Barreto de Menezes e André Vidal de Negreiro que como perfeitos cavaleiros receberam a cidade das mãos do Mestre de Campo o General Schkopp e dos conselheiros de onde seguiram para o palácio governamental, e para cumprimento das condições da capitulação e recebimento do inventário da cidade, ficaram em Recife três funcionários que o conselho incumbira de vender em hasta pública os negros pertencentes a Holanda e enviar para a metrópole o acervo da Nova Holanda.
Em 19 de Março, André Vidal de Negreiro transmitiu pessoalmente ao monarca Dom João IV a notícia da entrada em Recife e a libertação em definitivo de Pernambuco o que causou grande jubilo em Portugal e o rei conferiu aos chefes da campanha libertadora as mais altas distinções. Na Holanda entretanto reinava profunda indignação pêlos acontecimentos ocorridos no norte brasileiro, o povo holandês extravasou toda a sua cólera sobre o bravo General Schkopp que mesmo ferido em combate se manteve em seu posto até o último dia, foi preso como um criminoso perigoso enquanto que Schoonenborch e Haex foram internados em suas casas e mantidos sob rigorosa vigilância sob acusações de não terem empregados de todos os meios para manutenção de Recife e dos fortes do Norte brasileiro, a batalha pela posse do norte brasileiro foi muito sangrenta até o seu final com a Espanha, a França, a Inglaterra e a Holanda porém os patriotas portugueses souberam defender honrosamente o seu domínio sob a colônia sul americana com a grande vitoria final. Em 21 de Janeiro de 1654 após a vitória das forças independentes, se deu a assinatura da capitulação holandesa na Campina do Taborda que foi assinada pelo Conselheiro Gisberth With, peo presidente dos escabinos Huybrecht Brest e pelo Capitão Walter Van Loo e pêlos portuguesa a rendição foi assinada pelo Auditor Geral Francisco Neves Moreira, pêlos Capitães Manoel Gonçalves Correia e Afonso de Albuquerque, as negociações de paz entre Portugal e os Estados Gerais dos Países Baixo se prolongaram até 1661, quando finalmente se celebrou em Haia o Tratado de Paz que pós termo as longas e difíceis discussões com a desistência em definitivo dos holandeses das terras brasileiras por eles ocupadas durante trinta anos no período de 1624 a 1654, mediante o pagamento de uma indenização de quatro milhões de cruzados realizado da seguinte maneira: cabendo ao Brasil a quota de um milhão novecentos e vinte mil cruzados para serem pagas em dezesseis anos, mais vinte mil cruzados de contribuição para o dote da infante Dona Catarina de Bragança filha de Dom João IV dada em casamento ao Rei Carlos II da Inglaterra, e pela restituição da artilharia apreendidas em combates e alguns favores comerciais notadamente com o açúcar do Bras

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Abolicionismo no Brasil
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A história do Abolicionismo no Brasil remonta aos movimentos emancipacionistas no período colonial, particularmente à Conjuração Baiana (1798), em cujos planos encontrava-se o da erradicação da escravidão. Após a Independência do Brasil, as discussões a seu respeito estenderam-se pelo período do Império, tendo adquirido relevância a partir de 1850 e caráter verdadeiramente popular a partir de 1870, culminando com a assinatura da Lei Áurea (1888), que extinguiu essa instituição no país.
Índice[esconder]
1 História
1.1 Antecedentes
1.2 Lei do Ventre Livre
1.3 Campanha Abolicionista
1.4 Lei dos Sexagenários
1.5 Lei Áurea
2 Ligações externas
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[editar] História
Ao se falar em escravidão, é difícil não pensar nos portugueses, espanhóis e ingleses que superlotavam os porões de seus navios de negros africanos, colocando-os a venda por toda a região da América.
Sobre este tema, é difícil não nos lembrar dos capitães-de-mato que perseguiam os negros que haviam fugido no Brasil, dos Palmares, da Guerra de Secessão dos Estados Unidos, da dedicação e idéias defendidas pelos abolicionistas, e de muitos outros fatos ligados a este assunto.
Apesar de todas estas citações, a escravidão é bem mais antiga do que o tráfico do povo africano. Ela vem desde os primórdios da história, quando os povos vencidos em batalhas eram escravizados por seus conquistadores. Exemplo são os hebreus, que foram vendidos como escravos desde o começo da História.
Muitas civilizações usaram e dependeram do trabalho escravo para a execução de tarefas mais pesadas e rudimentares. Grécia e Roma foram duas delas, detendo um grande número de escravos; contudo, muitos de seus escravos eram bem tratados e tiveram a chance de comprar sua liberdade.

[editar] Antecedentes
Quando os Portugueses começaram a colonização do Brasil, não existia mão-de-obra para a realização de trabalhos manuais. Por isso, iniciou-se a exploração do mão-de-obra indígena; Mas os jesuítas, por considerar os índios puros e sem malícia, os defenderam da escravidão. Assim, os portugueses foram à busca de negros na África para submetê-los ao trabalho escravo.
No Brasil , a escravidão começou na primeira metade do século XVI, com a produção de açúcar . Os portugueses traziam os negros africanos de suas colônias na África para utilizar como mão-de-obra escrava nos engenhos de açúcar do Nordeste. Os comerciantes de escravos portugueses vendiam os africanos como se fossem mercadorias no Brasil. Os mais saudáveis chegavam a valer o dobro daqueles mais fracos ou velhos.
O transporte era feito da África para o Brasil nos porões do navios negreiros. Amontoados, em condições desumanas, muitos morriam antes de chegar ao Brasil, sendo que os corpos eram lançados ao mar.
Nas fazendas de açúcar ou nas minas de ouro (a partir do século XVIII), os escravos eram tratados da pior forma possível. Trabalhavam muito (de sol a sol), recebendo apenas trapos de roupa e uma alimentação de péssima qualidade. Passavam as noites nas senzalas (galpões escuros, úmidos e com pouca higiene) acorrentados para evitar fugas. Eram constantemente castigados fisicamente, sendo que o açoite era a punição mais comum no Brasil Colônia.
Eram proibidos de praticar sua religião de origem africana ou de realizar suas festas e rituais africanos. Tinham que seguir a religião católica, imposta pelos senhores de engenho, adotar a língua portuguesa na comunicação. Mesmo com todas as imposições e restrições, não deixaram a cultura africana se apagar. Escondidos, realizavam seus rituais, praticavam suas festas, mantiveram suas representações artísticas e até desenvolveram uma forma de luta: a capoeira.
As mulheres negras também sofreram muito com a escravidão, embora os senhores de engenho utilizassem esta mão-de-obra, principalmente, para trabalhos domésticos. Cozinheiras, arrumadeiras e até mesmo amas de leite foram comuns naqueles tempos da colônia.
No Século do Ouro (XVIII) alguns escravos conseguiam comprar sua liberdade após adquirirem a carta de alforria. Juntando alguns "trocados" durante toda a vida, conseguiam tornar-se livres. Porém, as poucas oportunidades e o preconceito da sociedades acabavam fechando as portas para estas pessoas.
A escravatura foi abolida em Portugal no Reinado de D. José I, a 12 de Fevereiro de 1761, pelo Marquês de Pombal, no Reino/Metrópole e na Índia, contudo no Brasil (à época colonia Portuguesa) ela permaneceu em atividade.
O negro também reagiu à escravidão, buscando uma vida digna. Foram comuns as revoltas nas fazendas em que grupos de escravos fugiam, formando nas florestas os famosos quilombos, comunidades bem organizadas onde os integrantes viviam em liberdade, através de uma organização comunitária aos moldes do que existia na África. Nos quilombos, podiam praticar sua cultura, falar sua língua e exercer seus rituais religiosos. O mais famoso foi o Quilombo de Palmares, comandado por Zumbi.
José Bonifácio de Andrada e Silva, em sua famosa representação à Assembléia Constituinte de 1823, já havia chamado a escravidão de "cancro mortal que ameaçava os fundamentos da nação".
No Período Regencial, desde 7 de novembro de 1831, a Câmara dos Deputados havia promulgado lei que proibia o tráfico de escravos africanos para o país.
Em Março de 1845 esgotou-se o prazo do último tratado assinado entre o Brasil e a Grã-Bretanha e o Governo britânico decretou, em agosto, o Bill Aberdeen. Com o nome de Lord Aberdeen, do Foreign Office (o Ministério britânico das Relações Exteriores), o Ato dava ao Almirantado britânico o direito de aprisionar navios negreiros, mesmo em águas territoriais brasileiras, e julgar seus comandantes. Os capitães ingleses receberam poderes de atracar navios brasileiros em alto mar e verificar se transportava escravos — deveriam se desfazer da carga, devolvendo os escravos à África, ou transferi-la para os navios ingleses.
Criticado até na Inglaterra, por pretender se tornar "guardiã moral do mundo", no Brasil o Bill Aberdeen provocou pânico em traficantes e proprietários de escravos e de terras. A conseqüência imediata foi o significativo, e paradoxal, aumento na quantidade e no preço dos escravos! Caio Prado Júnior diz que em 1846 entraram 50 324 escravos e em 1848 60 mil. Calcula-se que, até 1850, o país recebeu 3,5 milhões de africanos cativos.
Os navios ingleses perseguiam embarcações suspeitas, a Marinha britânica invadia águas territoriais, ameaçava bloquear portos. Houve incidentes, troca de tiros no Paraná. Alguns capitães, antes de serem abordados, jogavam no oceano a carga humana. Os infratores eram fazendeiros ou proprietários rurais, todos escravagistas. As províncias protestavam, pois na época, no Brasil, a escravidão era coisa natural, integrada à rotina e aos costumes, vista como instituição necessária e legítima. Uma sociedade intensamente desigual dependia do escravo para manter-se e a Igreja era conivente com o comércio de seres humanos.
Os conservadores (os antigos saquaremas, no poder desde 1848) culpavam os liberais (antigos luzias) de ter se submetido à coação inglesa. Sabiam perfeitamente que o tráfico negreiro deveria ter fim, que a escravidão estava condenada mas alegavam que tal decisão deveria caber ao Governo, para preservar a soberania nacional e garantir a segurança interna – na verdade, sua intenção era estender a escravidão o mais possível. Mas D. Pedro II, com problemas no Rio da Prata, necessitava da Inglaterra. Em março de 1850, o primeiro-ministro Gladstone ameaçara fazer cumprir os tratados à "ponta da espada, pela guerra até o extermínio."
Cedendo às pressões, D. Pedro II deu passo importante: seu Gabinete elaborou um projeto de lei, apresentado ao Parlamento pelo Ministro da Justiça Eusébio de Queirós, que adotava medidas eficazes para a extinção do tráfico. Convertido em lei (nº 581, de 4 de setembro de 1850) determinava seu artigo 3 — « São autores do crime de importação, ou de tentativa dessa importação, o dono, o capitão ou mestre, o piloto e o contramestre da embarcação, e o sobrecarga. São cúmplices a equipagem, e os que coadjuvarem o desembarque de escravos no território brasileiro de que concorrerem para ocultar ao conhecimento da autoridade, ou para os subtrair à apreensão no mar, ou em ato de desembarque sendo perseguida. » Um dos artigos determinava o julgamento dos infratores pelo Almirantado, passando assim ao Governo imperial o poder de julgar — antes conferido a juízes locais.
Os conservadores continuavam empenhados em manter o sistema escravista e a estrutura colonial de produção. Para racionalizar o uso da mão de obra escrava, agora muito mais cara, incentivaram então o tráfico interno, realizado pelos antigos traficantes, tirando o escravo das áreas onde a agricultura decaía, como os engenhos de açúcar do litoral nordestino, para as exaustivas funções da grande lavoura nas novas regiões cafeeiras em expansão no Centro-Sul, deixando para o trabalhador imigrante as demais atividades. Bóris Fausto, que tanto escreveu sobre a imigração no Brasil, estima que o tráfico interprovincial, de 1850 a 1888, deslocou de 100 a 200 mil escravos. Mas o esvaziamento descontentará os senhores de escravos e de terras nordestinas, que viraram abolicionistas. Estes abolicionistas esperavam que, cessando o fornecimento de escravos, a escravidão desaparecesse aos poucos – o que não aconteceu.
Tantos foram os protestos que Eusébio de Queirós teve que comparecer à Câmara dos Deputados em julho de 1852, apelar para a mudança da opinião pública. Lembrou que muitos fazendeiros do Norte enfrentavam dificuldades financeiras, sem poder pagar suas dívidas com os traficantes. Muitos haviam hipotecado suas propriedades para especuladores e grandes traficantes - entre os quais numerosos portugueses - para obter recursos destinados à compra de mais cativos. Lembrou ainda que se continuasse a entrar no Império tamanha grande quantidade de escravos africanos, haveria um desequilíbrio entre as categorias da população - livres e escravos - ameaçando os primeiros. A chamada «boa sociedade» ficaria exposta a «perigos gravíssimos», pois o desequilíbrio já provocara numerosas rebeliões (devia lembrar a dos Malês, em Salvador, em 1835).
No ano de 1854 era aprovada a Lei Nabuco de Araújo (Ministro da Justiça de 1853 a 1857) que previa sanções para as autoridades que encobrissem o contrabando de escravos. Os últimos desembarques de que se tem notícia aconteceram em 1856.
A imigração até 1850 vinha sendo um fenômeno espontâneo. Entre 1850 e 1870, passou a ser promovida pelos latifundiários. Vindos primeiramente da Alemanha, sem êxito, e depois da Itália, os imigrantes, muitas vezes enganados e com contratos que os faziam trabalhar em regime quase escravo, ocuparam-se do trabalho rural na economia cafeeira. Tantos retornaram a seus países que houve necessidade de intervenção de consulados e das entidades que os protegiam, como algumas sociedades promotoras de imigração. Foram muitas as regiões em que os escravos foram substituídos pelos imigrantes. Algumas cidades em 1874 tinham 80% dos trabalhadores rurais negros e em 1899, 7% de trabalhadores negros e 93% brancos.
A escravidão começou a declinar com o fim do tráfico de escravos, em 1850 ( Após a aprovação de lei de autoria de Eusébio de Queirós). Progressivamente, os imigrantes europeus assalariados substituíram os escravos no mercado de trabalho. Mas foi só a partir da Guerra do Paraguai que o movimento abolicionista ganhou impulso. Milhares de ex-escravos que retornaram da guerra vitoriosos, muitos até condecorados, correram o risco de voltar à condição anterior por pressão dos seus antigos donos. O problema social tornou-se uma questão política para a elite dirigente do Segundo Reinado.

[editar] Lei do Ventre Livre
O Partido Liberal comprometeu-se publicamente com a causa do nascimento de crianças apartir daquela data , mas foi o gabinete do Visconde do Rio Branco, do Partido Conservador, que promulgou a primeira lei abolicionista, a Lei do Ventre Livre, em 28 de setembro de 1871.
De poucos efeitos práticos imediatos, deu liberdade aos filhos de escravos nascidos a partir dessa data, mas os manteve sob a tutela dos seus senhores até atingirem a idade de 21 anos. Em defesa da lei, o Visconde do Rio Branco apresenta a escravidão como uma “instituição injuriosa”, menos para os escravos e mais para o país, sobretudo para sua imagem externa.
A Lei do Ventre Livre declarava de condição livre os filhos de mulher escrava nascidos desde a data da lei. O índice de mortalidade infantil entre os escravos aumentou, pois além das péssimas condições de vida, cresceu o descaso pelos recém-nascidos. Joaquim Nabuco escreveu em 1883: «O abolicionismo é antes de tudo um movimento político, para o qual, sem dúvida, poderosamente concorre o interesse pelos escravos e a compaixão pela sua sorte, mas que nasce de um pensamento diverso: o de reconstruir o Brasil sobre o trabalho livre e a união das raças na liberdade.»isso seria menos custos pros donos dos escravos.

[editar] Campanha Abolicionista

Revista Ilustrada de 1880 sobre a campanha abolicionista
Em 1880, políticos importantes, como Joaquim Nabuco e José do Patrocínio, criam, no Rio de Janeiro, a Sociedade Brasileira Contra a Escravidão, que estimula a formação de dezenas de agremiações semelhantes pelo Brasil. Da mesma forma, o jornal O Abolicionista, de Nabuco, e a Revista Ilustrada, de Ângelo Agostini, servem de modelo a outras publicações antiescravistas. Advogados, artistas, intelectuais, jornalistas e políticos engajam-se no movimento e arrecadam fundos para pagar cartas de alforria. Embora não se divulgue muito, a Igreja Positivista do Brasil de Miguel Lemos e Raimundo Teixeira Mendes, teve uma atuação destacada na campanha abolicionista, inclusive ao deslegitimar a escravidão, vista como uma forma bárbara e atrasada de organizar o trabalho e tratar os seres humanos.
No Recife, os alunos da Faculdade de Direito mobilizam-se, sendo fundada uma associação abolicionista por alunos como Plínio de Lima, Castro Alves, Rui Barbosa, Aristides Spínola, Regueira Costa, dentre outros.
Em São Paulo destaca-se o trabalho do ex-escravo, um dos maiores heróis da causa abolicionista, o advogado Luís Gama, responsável diretamente pela libertação de mais de 1.000 cativos.
O país foi tomado pela causa abolicionista e, em 1884, o Ceará decretou o fim da escravidão em seu território.

[editar] Lei dos Sexagenários
A partir de 1887, os abolicionistas passam a atuar no campo, muitas vezes ajudando fugas em massa, fazendo com que por vezes os fazendeiros fossem obrigados a contratar seus antigos escravos em regime assalariado. Em 1887, diversas cidades libertam os escravos; a alforria era normalmente condicionada à prestação de serviços (que, em alguns casos, implicava na servidão a outros membros da família).
A decisão do Ceará aumentou a pressão da opinião pública sobre as autoridades imperiais. Em 1885, o governo cedeu mais um pouco e promulgou a Lei Saraiva-Cotegipe.
Ficou conhecida como a Lei dos Sexagenários, que libertou os escravos com mais de 60 anos, mediante compensações financeiras aos seus proprietários. Os escravos que estavam com idade entre 60 e 65 anos deveriam "prestar serviços por 3 anos aos seus senhores e após os 65 anos de idade seriam libertos". Poucos escravos chegavam a esta idade e já sem condições de garantir seu sustento, ainda mais que agora precisavam competir com os imigrantes europeus. Acresce ainda que no recenseamento de 1872 muitos fazendeiros tinha aumentado a idade de seus escravos para burlarem a rematrícula de 1872, escondendo os ingênuos introduzidos por contrabando após a Lei Eusébio de Queirós. Numerosos negros robustos e ainda jovens eram, legalmente, sexagenários. Os proprietários ainda tentariam anular a libertação, alegando terem sido enganados. Mas as zonas recentemente desbravadas do oeste paulista se revelavam mais dispostas à emancipação total dos escravos: ricas e prósperas, já exerciam grande atração sobre os imigrantes, mais bem preparadas para o regime de trabalho assalariado.
Também os escravizados passaram a participar mais ativamente da luta, fugindo das fazendas e buscando a liberdade nas cidades. No interior de São Paulo, liderados pelo mulato Antônio Bento e seus caifazes, milhares deles escaparam das fazendas e instalaram-se no Quilombo do Jabaquara, em Santos. A essa altura, a campanha abolicionista misturou-se à campanha republicana e ganhou um reforço importante: o Exército pediu publicamente para não mais ser utilizado na captura dos fugitivos. Do exterior, sobretudo da Europa, chegavam apelos e manifestos favoráveis ao fim da escravidão.

[editar] Lei Áurea


Missa campal de Ação de Graças, no Rio de Janeiro, reúne a Princesa Isabel e cerca de vinte mil pessoas, celebra a abolição, no dia 17 de maio de 1888.
Ver artigo principal: Lei Áurea
Em 13 de Maio de 1888, o governo imperial rendeu-se às pressões e a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea, que extinguiu a escravidão no Brasil. A decisão desagradou aos fazendeiros, que exigiam indenizações pela perda de seus “bens”. Como não as conseguiram, aderiram ao movimento republicano. Ao abandonar o regime escravista, o Império perdeu uma coluna de sustentação política. O fim da escravatura, porém, não melhorou a condição social e econômica dos ex-escravos. Sem formação escolar ou uma profissão definida, para a maioria deles a simples emancipação jurídica não mudou sua condição subalterna nem ajudou a promover sua cidadania ou ascensão social.
A lei Áurea foi o coroamento da primeira mobilização nacional da opinião pública, na qual participaram políticos e poetas, escravos, libertos, estudantes, jornalistas, advogados, intelectuais, empregados públicos, operários. Esse 13 de Maio da Princesa Isabel que estudamos na escola primária é o da doação da liberdade.
Os militantes do atual Movimento Negro no Brasil evocam um outro 13 de Maio, que seria o do golpe branco contra o avanço da população negra, minoria oprimida.
Num terceiro enfoque, o 13 de Maio é visto como conquista popular. Nesse enfoque se devem centrar os debates modernos, que encarem o problema negro como problema nacional. Todo o processo da abolição no Brasil foi lento e ambíguo pois, como afirma José Murilo de Carvalho, «a sociedade estava marcada por valores de hierarquia, de desigualdade; marcada pela ausência dos valores de liberdade e de participação; marcada pela ausência da cidadania.» Diz ainda o mesmo historiador: « Era uma sociedade em que a escravidão como prática, senão como valor, era amplamente aceita. Possuíam escravos não só os barões do açúcar e do café. Possuíam-nos também os pequenos fazendeiros de Minas Gerais, os pequenos comerciantes e burocratas das cidades, os padres seculares e as ordens religiosas. Mais ainda: possuíam-nos os libertos. Negros e mulatos que escapavam da escravidão compravam seu próprio escravo se para tal dispusessem de recursos. A penetração do escravismo ia ainda mais fundo: há casos registrados de escravos que possuíam escravos. O escravismo penetrava na própria cabeça escrava. Se é certo que ninguém no Brasil queria ser escravo, é também certo que muitos aceitavam a idéia de possuir escravo. »
Escreve ainda o mesmo autor, ao comentar a « carga de preconceitos que estruturam nossa sociedade, bloqueiam a mobilidade, impedem a construção de uma nação democrática ». « A batalha da abolição, como perceberam alguns abolicionistas, era uma batalha nacional. Esta batalha continua hoje e é tarefa da nação. A luta dos negros, as vítimas mais diretas da escravidão, pela plenitude da cidadania, deve ser vista como parte desta luta maior. Hoje, como no século XIX, não há possibilidade de fugir para fora do sistema. Não há quilombo possível, nem mesmo cultural. A luta é de todos e é dentro do monstro. »
O documento original da Lei Áurea, assinado pela Princesa Isabel, encontra-se atualmente no acervo do Arquivo Nacional, na cidade do Rio de Janeiro.

A guerra de independencia do brasil.



Guerra da independência do Brasil
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Guerra da independência do Brasil
Quadro Independência ou Morte de Pedro Américo
Data
1822 - 1823
Local
Bahia, Pauí, Maranhão, Pará e Cisplatina
Resultado
Total independência do Brasil de Portugal
Combatentes
Império Brasileiro
Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves
Comandantes
Dom Pedro IJosé Bonifácio de Andrade Silva
Tenente-General Jorge de Avilez Zuzarte de Sousa Tavares
Brigadeiro Inácio Luís Madeira de MeloBrigadeiro Álvaro da Costa de Souza Macedo
Forças
25.000 Soldados Voluntários
60.000 Soldados do Exército Português
Baixas
7.000-10,000 entre mortos, feridos e desaparecidos
4.000 entre mortos, feridos ou desertores
A chamada Guerra da Independência estendeu-se de 1822 a 1823, no contexto do processo de Independência do Brasil, entre 1808 e 1825, quando esta foi formalmente reconhecida por Portugal e pelo Reino Unido.
Após a proclamação da independência, às margens do riacho Ipiranga, na então província de São Paulo, a 7 de Setembro de 1822, as lutas para afirmá-la foram mais encarniçadas nas regiões onde, por razões estratégicas, se registrava maior concentração de tropas do Exército português, a saber, nas então Províncias Cisplatina, da Bahia, do Piauí, do Maranhão e do Grão-Pará.
Recorde-se que a maior parte da oficialidade era de origem portuguesa, enquanto que o grosso da tropa, no Brasil, era brasileira ou luso-descendente.
Desse modo, o governo brasileiro, através do Ministro José Bonifácio de Andrade e Silva, adotou as providências para eliminar a resistência portuguesa. Para esse fim providenciou a compra de armas e navios, o recrutamento de tropas nacionais e o contrato de estrangeiros (mercenários), bem como medidas repressivas como o confisco de bens e a expulsão daqueles que não aceitassem a emancipação política do Brasil. No plano econômico, proibiu-se o comércio, e, no diplomático, autorizou-se a guerra de corso, contra Portugal.
Índice[esconder]
1 Campanhas de Independêcia
1.1 A campanha da Cisplatina
1.2 A campanha da Bahia
1.3 A campanha do Piauí
1.4 A campanha do Maranhão
1.5 A campanha do Pará
2 Bibliografia
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[editar] Campanhas de Independêcia

[editar] A campanha da Cisplatina
Na Província Cisplatina, a campanha foi marcada pelo bloqueio a Montevidéu, sob o comando de Carlos Frederico Lecor, barão da Laguna. Isoladas, as tropas do Exército português foram obrigadas a abandonar o território brasileiro.

[editar] A campanha da Bahia
Ver artigo principal: Independência da Bahia
Na Província da Bahia, a área tradicionalmente produtora de açúcar e de tabaco do Recôncavo, dominada pelos grandes latifundiários escravistas, desde cedo se manifestara pela causa brasileira, sob a liderança da vila de Cachoeira. A capital da Província, Salvador, então ocupada pelas tropas do Exército português sob o comando de Inácio Madeira de Melo, mantinha os laços com a Metrópole.
Com a divulgação da notícia da proclamação da Independência, as vilas do Recôncavo baiano, sob a liderança da vila de Cachoeira, em cuja Câmara Municipal se instalou um governo interino, mobilizaram-se para expulsar as tropas portuguesas entrincheiradas em Salvador, reforçadas desde os acontecimentos que haviam culminado no Dia do Fico (9 de Janeiro de 1822). Esse processo de reforço de tropas foi marcado por diversos incidentes em Salvador, entre os quais o assassinato, por soldados portugueses, da abadessa do Convento da Lapa, Sóror Joana Angélica de Jesus (19 de Fevereiro).
Para apoiar e reforçar a ação brasileira na região, o governo brasileiro despachou, da Corte, alguns navios sob o comando de Rodrigo de Lamare, conduzindo tropas e suprimentos, inclusive um oficial experimentado nas campanhas napoleônicas, Pedro Labatut. Este efetivo desembarcou em Maceió, nas Alagoas, de onde seguiu, por terra, para a Bahia. Durante a marcha, o contingente foi reforçado por efetivos vindos de Pernambuco, do Rio de Janeiro e do amplo voluntariado que se abrira no Recôncavo.
Entre esses voluntários destacaram-se nomes como os de Maria Quitéria, no Batalhão dos Periquitos, criado pelo avô do poeta Castro Alves - José Antônio da Silva Castro -, assim denominado pelo predomínio da cor verde em sua farda.
De Portugal, foram enviados 2.500 homens para reforçar as tropas de Madeira de Melo. A este efetivo juntaram-se elementos da Divisão Auxiliadora, que se retirava do Rio de Janeiro.
As vitórias brasileiras nas batalhas de Cabrito e de Pirajá (8 de Novembro de 1822), bem como o fracasso na tentativa portuguesa de ocupação da ilha de Itaparica (7 de Janeiro de 1823), tornaram cada vez mais difícil o sustento da posição por parte do Exército português. Diante do bloqueio naval de Salvador, imposto pela esquadra imperial sob o comando de Lord Thomas Cochrane, complementado pelo bloqueio terrestre, que conjugados, impediam o suprimento do efetivo luso, Madeira de Melo foi forçado a capitular, abandonando a cidade (2 de Julho), então ocupada pelas tropas brasileiras. Na ocasião Cochrane aprisionou várias embarcações de bandeira portuguesa ("Prontidão", "Leal Portuguesa", "Pizarro", "Carolina" e "Conde de Peniche"), perseguindo as demais até às proximidades de Lisboa.

[editar] A campanha do Piauí
Na então Província do Piauí, tradicional produtora de gado, a burguesia comercial e mesmo os proprietários de terras, estavam ligados à Metrópole, inclusive por laços de sangue. Aqui, a adesão à Independência do Brasil foi proclamada na vila de Parnaíba. O interior e a capital, Oeiras, permaneceram sob o controle de tropas do Exército português sob o comando do Governador das Armas do Piauí, major João José da Cunha Fidié. Mesmo diante do recebimento de reforços vindos da então Província do Ceará, as tropas brasileiras foram inicialmente derrotadas na Batalha do Jenipapo (13 de março de 1823), ocorrida no atual município de Campo Maior, às margens do rio Jenipapo. Outras localidades, entretanto, manifestaram a sua adesão à Independência, alcançando a vitória quando Fidié se deslocou para apoiar a resistência portuguesa na vila de Caxias, no Maranhão.

[editar] A campanha do Maranhão
Também na Província do Maranhão, as elites agrícolas e pecuaristas eram muito ligadas à Metrópole. À época, o Maranhão era uma das mais ricas províncias do Brasil. O intenso tráfego marítimo com a Metrópole, justificado pela maior proximidade com a Europa, tornava mais fácil o acesso e as trocas comerciais com Lisboa do que com o sul do país. Os filhos dos comerciantes ricos estudavam em Portugal. A região era conservadora e avessa aos comandos vindos do Rio de Janeiro. Foi da Junta Governativa da Capital, São Luís, que partiu a iniciativa da repressão ao movimento da Independência no Piauí. A Junta controlava ainda a região produtora do vale do rio Itapecuru, onde o principal centro era a vila de Caxias. Esta foi a localidade escolhida pelo major Fidié para se fortificar após a derrota definitiva na Batalha do Jenipapo, no Piauí, imposta pelas tropas brasileiras, compostas por contingentes oriundos do Piauí e do Ceará. Fidié teve que capitular, sendo preso em Caxias e depois mandado para Portugal, onde foi recebido como herói. São Luís, a capital provincial e tradicional reduto português, foi finalmente bloqueada por mar e ameaçada de bombardeio pela esquadra de Lord Thomas Cochrane, sendo obrigada a aderir à Independência em 28 de julho de 1823.

[editar] A campanha do Pará
Na então Província do Grão-Pará, a burguesia comercial e os proprietários de terra também se encontravam profundamente ligados à Metrópole. Aqui, John Pascoe Grenfell, subordinado a Thomas Cochrane, impôs a aceitação da Independência também recorrendo ao bloqueio naval, sob ameaça de bombardear a Capital, Belém (15 de Agosto). Tendo sido eleita uma Junta Governativa (17 de Agosto), explodiu uma violenta reação popular, que obrigou Grenfell a desembarcar tropas e efetuar prisões em massa, visando restabelecer a ordem pública. A 19 de Agosto, sem que houvessem cárceres suficientes em terra, a pedido da Junta, Grenfell autorizou encerrar nos porões do brigue São José Diligente (depois Palhaço), duzentos e cinquenta e sete detidos, onde todos, menos um (duzentos e cinquenta e seis, menos quatro, em outras fontes) morreram asfixiados.
Ver artigo principal: Tragédia do Brigue Palhaço
Embora posteriormente Grenfell tenha se defendido argumentando não ter ordenado o massacre, também nada fez para responsabilizar ou punir os responsáveis.
Os combates da Guerra da Independência serviram como batismo de fogo para o jovem Luís Alves de Lima e Silva, futuro duque de Caxias.